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câncer de pele

O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer. O Brasil registra por ano, 180 mil novos casos de câncer de pele. Assim como em todos os casos de câncer, a detecção precoce é a chave para a resposta ao tratamento. O dermatologista é o profissional capaz de detectar o câncer de pele, mesmo em estágios muito precoces, com auxilio de uma ferramenta chamada DERMATOSCÓPIO, que permite um aumento de 10 a 70x da imagem, possibilitando a visualização de estruturas não vistas a olho nu e assim fazendo o diagnóstico do tumor. Os principais fatores de risco são história familiar e exposição solar em excesso. Os principais tipos:

É o tipo mais comum de câncer de pele. Surgem mais comumente em áreas expostas ao sol como região da face, orelha, couro cabeludo (nos pacientes calvos, principalmente), ombros e costas, mas podem ocorrer em qualquer outra região do corpo. O grande perigo deste tipo de Câncer de pele é que ele se assemelha, clinicamente, a outras lesões benignas, e o paciente muitas vezes nao valoriza a lesão. Somente um Dermatologista com o auxílio do dermatoscópio, é capaz de fazer o diagnóstico e assim propor a retirada do tumor.

É o segundo tipo de câncer de pele mais frequente, e assim como o carcinoma basocelular, as áreas mais comumente afetadas são as regiões expostas ao sol. Algumas vezes surgem em cicatrizes de queimaduras ou em feridas ulceradas crônicas. Clinicamente o carcinoma espinocelular se assemelha a uma ferida que nao cicatriza e somente um dermatologista é capaz de dar o diagnóstico preciso.

É o tipo menos frequente de câncer de pele mas também é o mais letal. Surge como uma “pinta” que modificou de cor ou começou a sangrar e pode aparecer em qualquer região do corpo. Se diagnosticado precocemente, o melanoma tem mais de 90% de chance de cura e por isso é tão importante a visita periódica ao dermatologista. A hereditariedade é determinante em casos de melanoma e paciente com historia familiar deste tipo de tumor de pele devem redobrar a atenção. Recomenda-se o mapeamento digital das lesões ,realizado por dermatologista treinado.

Rosácea

A rosácea é uma doença crônica caracterizada por manchas avermelhadas, sensibilidade e dilatação de pequenos vasos na pele do rosto. As causas da rosácea ainda não são conhecidas, mas fatores genéticos e predisposição individual podem estar envolvidos. Os sintomas costumam ser desencadeados por hábitos como o consumo de bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio e ingestão de alimentos quentes. Para aliviar os incômodos, a água termal é indicada, pois tem propriedades hidratantes e calmantes, e o filtro solar é essencial. Além disso, o dermatologista também pode indicar sabonetes específicos e prescrever medicamentos tópicos e protocolos como luz intensa pulsada, LED e radiofrequência, dependendo do grau da doença. A rosácea não tem cura, mas pode ser controlada.

Melasma

O melasma é um quadro caracterizado por manchas escuras, principalmente, no rosto, mas que podem afetar também braços e colo. Causado por fatores genéticos e hormonais, o problema é comum durante a gravidez, piorando após a exposição solar. O melasma não tem cura, mas pode ser controlado com o acompanhamento dermatológico e a ajuda do paciente, que precisa intensificar a proteção contra os raios UV e a luz visível. O uso de chapéus, filtro solar físico e roupas com proteção UV é indicado. Paralelamente, tratamentos como microagulhamento, peelings e lasers de baixa intensidade podem ser realizados.

Acne

Geralmente, tem início na puberdade, fase da vida em que ocorre um aumento na produção de sebo e oleosidade da pele, mediado pelas mudanças hormonais deste período.

Existe uma desregulação tanto da produção do sebo, quanto das bactérias que colonizam a pele, e por isso requerem tratamento misto com antibacterianos e sebo reguladores.

Os principais sintomas são os comedões (cravos); pápulas (lesões sólidas arredondadas, endurecidas e avermelhadas); pústulas (lesões com pus); nódulos (lesões caracterizadas pela inflamação, que se expandem por camadas mais profundas da pele e podem levar à destruição de tecidos, causando cicatrizes) e cistos (maiores que as pústulas, inflamados, expandem-se por camadas mais profundas da pele, podem ser muito dolorosos e também deixar cicatrizes.

De acordo com a apresentação clínica da acne, podemos classifica-las em estágios e assim decidir qual linha de tratamento devemos seguir.

Devido à grande influência hormonal na formação da acne, também podemos observar inicio do quadro na fase adulta e com uso de hormônios, principalmente os anabolizantes.

Além da retirada dos fatores agravantes/ de piora, o tratamento da acne deve incluir uso de sabonetes e filtros solares específicos, cremes e ácidos e muitas vezes até o tratamento por via oral.

Em consultório, associamos peelings químicos e tratamentos a laser para garantir resultados mais satisfatórios.

dra. stephanie benikes ferreira

CRM 521013661⼁RQE 28258

Médica nascida no Rio de Janeiro, formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, pós-graduada em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Possui título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Atua nas áreas de Dermatologia Clínica, Estética e Capilar.

Está em constante atualização, em cursos e congressos, para oferecer sempre o melhor para os seus pacientes. Acredita que o melhor cuidado com nossa pele depende de muito conhecimento, aliado a arte à tecnologia.